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O IHGMG e o MGQUILOMBO

A Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais – IHGMG de maio de 2009, volume XXXII, páginas 355-365, sob o título O QUILOMBO MINAS GERAIS, publicou a matéria que a seguir reproduzimos, contando um pouco da História do site MGQUILOMBO, suas lutas, objetivos e razão de ser. Confira, agora, toda a matéria com a vantagem de, aqui, poder clicar e acessar todas as matérias referidas e muitas outras que publicamos a partir de 27.01.2009, data da matéria publicada pela Revista do IHGMG de maio/2009.

“Para iniciar este artigo, vale transcrever a introdução de uma carta que o confrade Tarcísio escreveu em 22.09.2002, respondendo ao saudoso amigo Prof. Syllas Agostinho Ferreira sua carta de 20.08.2002.

Syllas, “Como você sabe, eu andava meio descrente e já resolvera a abandonar todo o trabalho de pesquisa histórica. Um anjo chamado Falabella, depois, um outro chamado Jorge Lasmar, me fizeram ver que valeria à pena continuar. Depois, conheci você, o Tasso e outros companheiros do IHGMG. Ao me chamarem para o IHGMG vocês, na verdade, regeneraram o meu espírito de luta como se as próprias MINAS chamassem de volta às suas entranhas este mísero filho, deserdado pelo destino de migrante involuntário”.

“Quanto ao nosso MGQUILOMBO, da mesma forma que vocês me reconduziram a Minas, espero reconduzi-los às crianças. Realmente, se você entrar em qualquer site de busca, a exemplo do “google”, e digitar QUILOMBO DO SYLLAS, verá que aparecerá na tela o nosso “Quilombo Minas Gerais”.
É verdade. Até hoje (27.01.2009), quem entrar no Google e procurar pelo Quilombo do Syllas, do Celso Falabella, do Tasso Barroca, do Jorge Lasmar ou do IHGMG, na certa vai ter como primeiro acuse de entrada o nosso Quilombo Minas Gerais, cujo endereço na Internet é o acima citado sob o título deste artigo.
Como disse o Dr. Jorge Lasmar em homenagem póstuma ao laborioso malungo, que também foi Presidente do IHGMG, Syllas foi um grande professor, por vocação, prática e sacerdócio:
Como professor, foi destaque. Era Licenciado em Geografia e História pela Universidade Federal de Minas Gerais. Ele não precisava mostrar o seu interesse pela Geografia; era evidente.
Lecionou em diversos Colégios da Capital: Colégio Municipal, do qual foi diretor: Colégio Marconi, Anchieta, Santo Agostinho, Batista Mineiro, Estadual Central e Estadual Ordem e Progresso. (…) Sua vida foi dedicada ao ensino”.
Em conversas entre os malungos Celso Falabella, Jorge Lasmar, Syllas e Tarcísio, eles concluíram que um trabalho como o MGQUILOMBO iria encontrar tantos entraves com adultos e intelectuais já empedernidos pelas versões tradicionais de nossa História, que, talvez, o mais profícuo, numa relação custos-x-benefícios, fosse nos dirigirmos às crianças e seus professores de primeiro e segundo graus (hoje, Ensino Fundamental e Médio). Às primeiras, por não terem preconceito em aprender coisas novas. Aos segundos porque, privilegiados pelo contato diário com a juventude, perpetuam, via de regra, esta juventude e pureza de sentimentos em suas cabeças e almas.
Assim, como Tarcísio explicou ao confrade Syllas em 22.09.2002, foi por estas e outras que a proposta e objetivos de nosso MGQUILOMBO foram os de que:
Este “site é um repositório do estudo, pesquisa, preservação e divulgação de documentos, fatos, locais e eventos relativos à participação negra na construção da Pátria Mineira, nos termos dos artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988 e artigo 68 do ato da suas DCT. Visa a disponibilizar informações e fontes diretamente aos professores e alunos de primeiro e segundo graus, (hoje, Ensino Fundamental e Médio) propondo-lhes a Independência Cultural sob o lema de VERITAS QUAE  SERA TAMEN”.
Os primeiros textos e imagens do Quilombo Minas Gerais foram por nós transcritos em papel que, depois de lido e aprovado pelos malungos citados, foram aformatados em uma brochura de mais de 450 páginas que mandamos registrar na Fundação Biblioteca Nacional, onde recebeu o Registro FBN n° 292.188, Livro nº 529, fl. nº 348, como consta da página inicial do site.
Porém, as coisas nunca foram fáceis para o Quilombo Minas Gerais. Nem poderiam ser, pois, como se sabe, ainda hoje os capitães-do-mato, vestindo todos os tipos de fardas e ideologias, continuam a se achar no direito e, alguns, na obrigação, de atacar qualquer Quilombo.
No começo, foram os tais “hackers” nacionais e estrangeiros que furavam as muralhas cibernéticas do Quilombo e o adentravam apenas para vandalizar, destruindo arquivos de textos e imagens, onde muitas vezes, deixaram imagens de terror (caveiras, esqueletos, etc.) e mensagens do tipo “quem é amigo de negro deve morrer”, ou “cultura de negro é lixo”, ou ainda, “fora negrada” e muitas outras.
Várias vezes tivemos que recomeçar tudo do nada. Refazer tudo. Refazer estratégias técnicas de defesa, etc.
O mais terrível dos ataques perpetrados contra o Quilombo Minas Gerais ocorreu entre junho e agosto de 2006. Invasores internacionais implantaram um sistema malicioso “atrás” do nosso programa de imagens, de onde passaram a emitir e-mails falsos para induzirem as vítimas a “clicarem” um link que implantava espionagem no computador das mesmas, com vistas a fraudarem um certo banco na Austrália. Além disto, passaram a mandar e-mails nos denunciando junto ao nosso próprio hospedeiro, uma locadora de São Paulo.
Avisamos do golpe a nossa locadora e lhe demonstramos nossa total inocência. Mesmo assim, de forma irresponsável, simplesmente considerou que o MGQUILOMBO era o culpado e o “tirou do ar” em setembro de 2006. Fizemos de tudo para explicar. Mas nada adiantou.
Em 20.09.2006 entramos com Inquérito Policial perante a 4ª Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, DIG/DEIC de São Paulo/SP. Deu em nada. Alegaram que os crimes, se existiram, teriam sido internacionais e, portanto, tinham que ser denunciados na Polícia Federal.
Investigamos e descobrimos que aquele banco australiano que poderia ter sido a vítima dos estelionatários, nunca sequer ouvira falar do golpe. Acabamos por constatar que o golpe, na verdade, foi apenas contra o MGQUILOMBO. Procuraram desacreditá-lo perante a sua locadora, para que esta o tirasse do ar. Foi isto.
Concluímos que a melhor técnica de defesa era manter sempre um sistema de cópias diárias. Era manter um contingenciamento total, de maneira que, assim como faziam os quilombos, a qualquer ataque ter condição de recomeçar do zero, levantando o quilombo noutro lugar. Ou seja, em situações como a do nosso irresponsável hospedeiro, podermos mudar o nosso Quilombo para outra locadora.
Por outro lado, ninguém chuta cachorro morto: Estamos vivos!
Continuamos a receber e-mails de estudantes e professores de todo o Brasil, mas, principalmente de Minas. Essa correspondência aumenta bastante nos meses de maio-junho e outubro-novembro de cada ano, quando os trabalhos escolares sobre a participação negra são mais solicitados nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Respondemos a todos com carinho e precisão, indicando textos, imagens e fontes do próprio MGQUILOMBO e, quando necessário, os linques parceiros e afins da Internet.
Quanto às Comunidades Quilombolas de Minas Gerais, quando não temos respostas a consultas sobre as condições, situações e temas atuais dessas comunidades, geralmente repassamos o consulente para o nosso parceiro especialista nesta área, chamado CEDEFES.
Nosso negócio é Cultura. É História. É Notícia de tudo isto.
Adentrando o MGQUILOMBO, o internauta entra na página-placa, onde conhecerá o quilombolazinho chamado Nicongo e ouvirá o primeiro samba-enredo sobre o Quilombo do Campo Grande, levado na cidade de Formiga-MG pelo grupo ou escola de samba chamado Formiguinhas. O samba nos foi oferecido gratuitamente pelo seu compositor e intérprete. Porém, num dos ataques em que perdemos tudo. Depois, recuperamos e reescrevemos tudo. O samba se chama “QUILOMBÔ MAIAUÊ”. Letra de Waldir Pedro Alves; Melodia de Waldir e Adauto; pastorinhas, Inês e Terezinha; Música e percussão: Elder no surdão; Odilon no surdinho; Léo no repinique; Tarcísio no tarol; Wendel e Anderson no tamborim; André no cavaquinho; patrocínio da Prefeitura Municipal de Formiga, prefeito Aluísio Veloso da Cunha, fev. de 2005. Clique AQUI e ouça o Samba.
Atualmente (em 27.01.2009), estamos apresentando as seguintes matérias: 1) “Quilombo: do Campo Grande aos Martins”, dando notícias deste filme-documentário do malungo cineasta, Flávio Frederico, que continua a ser apresentado e a ganhar prêmios e mais prêmios em todo Brasil e, agora, também em Nova York. 2) “Vídeo – Sítios Históricos”, documentando em vídeo nossa última viagem à cidade de Cristais-MG, onde fica o Sítio Histórico da Primeira Povoação do Ambrósio. Estamos preparando uma matéria especial onde falaremos da acolhida maravilhosa que tivemos por parte da Sra. Prefeita, demais autoridades e todos os cidadãos da cidade de Cristais que, de uma vez por todas, compraram mesmo a briga para se fazer reconhecer como Sítio Histórico da Primeira Povoação do Ambrósio. 3) “BENS QUILOMBOLAS MATERIAIS E IMATERIAIS”, matéria antiga, fornecendo aos consulentes os conceitos jurídicos e históricos desses tipos de bens quilombolas. 4) etc. etc. etc.
No item CONTEÚDO, na parte superior da página,, o internauta encontra entrada para diversos outros esconderijos do quilombo. Uma “clicada” na passagem “Tambores do Quilombo Minas Gerais”, abre ao leitor o editorial do Quilombo, mostrando um negro com a cacunda toda lanhada e introduz venenoso texto que assim se inicia em todo o seu atrevimento – e insolência, diriam os nossos hodiernos homens-bons
Em Minas Gerais há negros e descendentes de negros que sabem que são pretos e se orgulham disto. Dizem, no entanto, que são a minoria.
Os dirigentes da FIENG, a “FIESP mineira”, se afirmam homens-bons ainda controlando a capitania na medida em que admitem queDe um modo geral, apenas ocorreu uma mudança de ramo. Os donos de minas se tornaram donos de fazendas enormes, tão poderosos quanto antes.
Será que são todos brancos?
Caso ache pouca a nossa insolência, leia o resto do texto. Depois leia também sua continuidade, matéria “MINAS GERAIS PRETA, SEM VERGONHA”, onde para que os hodiernos homens-bons, de tanta contrariedade se encham de catapora e bexigas, rememoramos os mandamentos constitucionais e legais que, a partir de 1988, erigiram os locais de quilombo ao nível de Monumentos Históricos e, os Quilombolas, ao nível de Heróis.
Voltando ao painel superior, clicando o 3º link da esquerda para a direita, ARTIGOS, o internauta abrirá um leque de artigos, onde alunos e seus professores encontram os seguintes “livros”: a) Bens Quilombolas Materiais e Imateriais; b) Comunidades Quilombolas; c) Pesquisas Escolares e; d) Reminiscências Quilombolas.

Note-se que temos mania de fidedignidade. Tudo que é afirmado é comprovado em notas de rodapé, fornecendo a localização do documento transcrito ou da bibliografia, bem como, notas explicativas e/ou completivas, além de glosas documentadas, quando se trata de comprovação de inverdades, como no caso de Pamplona ou da famigerada Carta da Câmara de Tamanduá à Rainha, em 1793, “Lenda Mineira Inédita”, “Chico Rei“, etc. O MGQUILOMBO não faz crônica. Faz História.
Para não prolongarmos muito, ressaltaremos apenas alguns dos artigos que disponibilizamos em “Pesquisas Escolares”:
Inácio Correia Pamplona – Expedição de 1769”, na verdade o maior dos Ladrões da História negra de Minas.
Trata-se de dois estudos (um sobre a geografia e outro sobre a veracidade dos fatos) sobre a famosa expedição desse Traidor da Inconfidência Mineira, grande fanfarrão e um dos maiores mentirosos de nossa História. É um estudo muito sério e riquíssimo em notas de rodapé, publicado em março de 2002 no MGQUILOMBO.
O Tesouro do Quilombo – Crítica Literária”.
Crítica literária, onde arriamos o pau nos erros desse livro chapa-branca, não só em razão de ter citado indevida e erradamente o livro do curiandamba Tarcísio, mas, principalmente, por ter propagado verdadeiros disparates históricos, antropológicos, etnolinguisticos e ecológicos sobre a fauna e flora do cerrado, com a agravante de ser livro destinado a alunos e professores de primeiro e segundo graus do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro. Trata-se de livro distribuído pelo governo para todas as escolas da citada região, em versões “livro do professor” e “livro do aluno”. Tinha que levar pau? Confira.
OS ÍNDIOS ARAXÁS DO TRIÂNGULO EXISTIRAM?
Com esse artigo, o MGQUILOMBO brindou os professores e alunos quilombolas de primeiro e segundo graus com um furo de pesquisa histórica. Desmascarando, mais uma vez, o coral dos mentirosos e acólitos de Inácio Correia Pamplona, o curiandamba Tarcísio buscou e encontrou nos documentos da Capitania de Goiás do Arquivo Ultramar que os índios Araxás, aldeados em 1749 pelos Jesuítas nas margens do rio Claro, afluente esquerdo do rio das Velhas do Triângulo, foram exterminados em 1750 pelos Caiapós que lhes mataram todos os homens e levaram prisioneiras todas as mulheres e crianças Araxás que, segundo o governador da Capitania de Goiás, foram por eles devoradas. O MGQUILOMBO mandou e-mails comunicando essa descoberta historiográfica para os prefeitos das cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Indianópolis, Araguari, Uberlândia e Uberaba-MG. Nenhum deles respondeu até hoje. Aliás, todos os sites destas cidades, inclusive os oficiais, continuam a ensacar as mesmas bobagens sobre o Pamplona, dizendo que esse fanfarrão teria destruído os araxás em 1769. Confira a matéria e, se merecermos crédito, ajude-nos a divulgar também este fato. Já estamos na Wikipédia.
Afro-descendente? Afro-brasileiro? O que é isso, mano!?
De todos os nossos artigos, este é o mais lido e o mais elogiado pelos nossos professores e alunos de primeiro e segundo graus. Confira, o nosso jeito mineiro de re-explicar esse fator da mineiridade e da brasilidade.
JOSÉ INÁCIO MARÇAL COUTINHO
Ao ler o que descobrimos sobre este preto forro sabido, letrado e político, o leitor vai descobrir como a historiografia brasileira conhece pouco a liberdade de que desfrutavam os negros forros e livres nas Minas Gerais do século XVIII. Há 99% de chances de, após se inteirar de como, realmente viviam os pretos forros nos anos setecentos, o leitor vai admitir que, realmente, sabia quase nada sobre os pretos forros das Minas Gerais. Confira.
Quilombos do Campo Grande e do Jacuí
Neto de Bartolomeu Bueno do Prado, em processo de justificação para pedir benesses reais, em 1800, confirma todo o massacre dos Quilombos do Campo Grande em 1759-1760, confirmando que aquilo que José Antônio Freire de Andrade chamara de “Sapucaí”, eram, na verdade 13 outros quilombos que, na sequência, foram exterminados nos Sertões do Rio Grande ou do Jacuí. A Revista do APM, há muitos anos, publicara somente a petição inicial do neto de Bartolomeu. O MGQUILOMBO publicou também os depoimentos das testemunhas do processo, muitas delas presenciais dos massacres do Alto Paranaíba, Triângulo Goiano e Sapucaí, na Verdade, Sertões do Rio Grande ou do Jacuí. Tudo isto foi cruzado com o Mapa do Campo Grande do Capitão França, de 1763, e com as atas da Guardamoria de Carrancas, de 1760. Confira.
QUILOMBOLAS – LENDA MINEIRA INÉDITA
Trata-se de um estudo ao, na verdade, simples conto do José Joaquim do Carmo Gama que, para ajudar a enganar o governo goiano, que foi publicado (como se fosse História) na Revista do APM de 1904, exatamente na sequência de matéria, onde se reafirmaram homéricas mentiras àquele governo para justificar o esbulho que lhes aplicamos quando lhes tomamos o Triângulo Goiano, hoje, mineiro. Quer discutir sobre isto? Chama o curiandamba Tarcísio que ele topa… em qualquer hora e em qualquer lugar. Você vai levar um susto ao ouvir tudo que o malungo tem para contar e para mostrar.
Chico Rei, nem História e nem Lenda: é só uma Nota de Rodapé
Esse assunto, para o curiandamba Tarcísio é uma verdadeira íngua. O homem fica até cambeta quando alguém vem com a tal “lenda”. “Lenda nada. Lenda tinha que vir do povo. Nunca encontrei ninguém, nem mesmo em Ouro Preto , que tenha ouvido falar do tal Chico Rei, a não ser, direta ou indiretamente, a partir da nota de rodapé do livro do Diogo de Vasconcelos”. Fica mais bravo ainda, quando alguém o lembra de que o autor do História Antiga de Minas Gerais é seu colega mais antigo da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Chico Rei foi inventando no mesmo ano da publicação do conto do Carmo Gama: 1904. Um, para ajudar a embrulhar os goianos, teve que falar, apesar de ter falado muito mal, mas falou do Rei Ambrósio. O outro, com o Chico Rei, quis reafirmar que preto, para dar certo, tem que obedecer as regras do jogo imposta pelo branco. Confira a matéria. Os quilombolazinhos do MGQUILOMBO, há muito tempo sabem que o herói negro é o Rei Ambrósio e não esse rei-trabalhador-submisso inventado numa nota de rodapé. Confira.
“Mulheres Negras – Rita de Souza Lobo”
Agora, se você quiser conhecer um Chico Rei ao contrário, leia a matéria acima, onde vai ficar estupefato com a coragem e com a garra dessa verdadeira Sabina Negra mineira.
Quilombo do Ambrósio – Onde ficava?”
Essa matéria é também uma das inaguradoras do MGQUILOMBO. Contém provas irrefutáveis de que a Primeira Povoação do Ambrósio atacada em 1746 pelo capitão Antônio João de Oliveira, a mando de Gomes Freire, ficava em Cristais-MG e NÃO em Ibiá-MG. Confira também QUILOMBO DO CAMPO GRANDE – Confederação Quilombola.
Depois de 27.01.2009, o MGQUILOMBO publicou ainda (até 09.08.2009) as seguintes matérias novas do curiandamba Tarcísio José Martins:
Ministro Joaquim Barbosa
A DERRAMA E OS QUINTOS
Rei do Quilombo do Ambrósio morreu em 1759
DOIS Quilombos do Ambrósio – Um em Cristais-MG outro em Ibiá-MG
Gomes Freire de Andrade, 1º Conde de Bobadela – O Outro Lado de Gomes Freire
Século XVIII – O Século da Escuridão para a História do Brasil
Caramba! Já ultrapassamos em muito o tamanho do texto que nos foi concedido pela Revista do IHGMG! Vamos parar por aqui.
Sugerimos ao leitor-internauta que não deixe de visitar e ler também as matérias contidas nos seguintes esconderijos do nosso Quilombo: “Notícias Quilombolas”, “Livros – Loja Virtual”, “Imagens Quilombolas”, “Parceiros Quilombolas”, “Marcas Quilombolas”, “Mapa Quilombola” e “Músicas Quilombolas”, sendo, estes dois últimos, novíssimos e em implantação. Há muitíssimos mais artigos do que os acima comentados.
Como vê, tem sido mesmo uma bobagem de racistas ignorantes os ataques ao MGQUILOMBO, pois, como demos um pequeno exemplo, nossos quilombolas não incomodam ninguém. Será? He-he-he-he-he-he. (*[1])

Equipe do MGQUILOMBO-27.01.2009 (Equipe Calambau), em nome do seu Conselho de curiandambas protetores:

Syllas Agostinho Ferreira, in Memoriam

Celso Falabella Figueiredo de Castro

Jorge Lasmar, in Memoriam desde 25.02.2016

Orlando Sales Filho

Antônio Carias Frascoli

Yeda Pessoa de Castro

Maria Salomé Alves de Lima

Nícolas Barbosa Vieira Martins Basílio

Tarcísio José Martins

Nota Feita em 10.07.2020
Em 2017, tendo saído ou falecido muitos dos confrades progressistas, a diretoria da Entidade foi tomada por confrades que demonstraram muito desprezo à Cultura e a História do Negro em Minas Gerais e, pela mesma razão, ante a dissimulada e desleal oposição do então presidente, Aluízio Alberto da Cruz Quintão, o historiador solicitou seu desligamento daquele sodalício em 24.04.2017. Seu pedido foi deferido em 09.05.2017, admitindo as razões alegadas e, portando, confessando tacitamente o atual “muito desprezo à Cultura e a História do Negro em Minas Gerais” do IHGMG, pois falaram pela entidade.