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QUILOMBO DO AMBRÓSIO – Imperícia na Universidade Pública

A estupenda imperícia foi detectada pelo pesquisador Tarcísio José Martins no “RELATÓRIO DE TRABALHO DE CAMPO NO QUILOMBO DE CAMPO GRANDE/ AMBRÓSIO – IBIÁ-MG” (esta é a quarta versão publicada por Rafael, com alguns acréscimos, mas sempre com os mesmos erros), feito em nome da “Universidade de Brasília – Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica (CIGA)” e que teve a autoria e/ou responsabilidade da equipe abaixo copiada:

Professor Rafael Sanzio Araújo dos Anjos (GEA/CIGA ‐ UnB)
Coordenador do Projeto Geografia Afro‐Brasileira
Professor Juvair Fernandes de Freitas (GEA‐UnB)
Rodrigo de Oliveira Vilela (Geógrafo – CIGA/UnB)
Rafael Farias da Silva (Técnico – CIGA/UnB)
Natália Pires (Bolsista – CIGA/UnB)
Geog. Tiago Bueno Flores (Mestrando PPG‐USP)
Professora Larissa Oliveira e Gabarra (FFP‐UERJ)
Professor Luiz Gonzaga Falcão (IG‐UFU)
UnB – Universidade de Brasília (Federal)
USP – Universidade de São Paulo (Estadual)
UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
UFU – Universidade Federal de Uberlândia

Citado relatório, escrito por Rafael Sanzio em seu nome e em nome de todos os demais acadêmicos acima mencionados, sem citar fontes, trouxe em suas páginas 38 e 42 as seguintes informações:

“Mapa 04 – Sítio Arqueológico do Quilombo do Ambrósio e a distribuição das casas representadas na Planta Cartográfica da Expedição do Capitão Antônio França em 1769.
No presente produto cartográfico o objetivo básico é evidenciar o cruzamento dos dados da cartografia antiga, nas Plantas da Expedição do Capitão França e, as imagens de satélite contemporâneas, a fim de localizar, aproximadamente, a distribuição das casas dentro do Quilombo. Assim, espera-se contribuir para próximas escavações arqueológicas, uma vez que agora existe um documento que mostra, mesmo que de forma aproximada, a real posição das casas quilombolas.” Página 38, negritos nossos. 
E ainda: 
“Mapa 04 – Sítio Arqueológico do Quilombo do Ambrósio e a distribuição das casas representadas na Planta Cartográfica da Expedição do Capitão Antônio França em 1769.” Página 42, negritos nossos.

Ante os erros grosseiros acima “negritados”, enviamos e-mail ao Professor Rafael Sanzio Araújo dos Anjos. Apresentamos abaixo a sequência das porfiosas RESPOSTAS evasivas que nos foram dadas pelo negligente geógrafo da UnB:

E-mail de 23.02.2011 – De Rafael para Tarcísio: “3. ESTIVE NA BIBLIOTECA NACIONAL NO RIO DE JANEIRO E O DOCUMENTO QUE CONSULTEI E QUE TIVE AUTORIZAÇÃOPARA USAR REGISTRA A MISSÃO DO CAPIÃO  FRANÇA. NÃO É NOSSA FUNÇÃO ESTABELECER ESTE CONFRONTO DE AUTORIA DE FONTES”. “Negritos” nossos. Ora, Rafael é doutor em Geografia pela UnB e é, sim, sua obrigação saber o nome do autor de um mapa que utiliza, bem como a sua data. 
E-mail de 23.02.2011 – De Rafael para Tarcísio: “(…) TRABALHAMOS COM OS REGISTROS CARTOGRÁFICOS ANTIGOS E SUAS ESTUTURAS ESPACIAS…ISSO NOS INTERESSA! É SOBRE ISSO QUE PESQUISAMOS E A BIBLIOTECA NACIONAL, É PARA NÓS, UMA FONTE INFORMATIVA E NÃO UMA INSTÂNCIA DE POLÊMICA E CONFLITO”. Como se viu, não se tratou de polêmica coisa nenhuma e sim de um erro grosseiro de Rafael Sanzio que este insiste em fingir que dele não se apercebeu.

Ora, todos os historiadores e geógrafos que se ativeram aos Quilombos do Campo Grande sabem que o mapa do capitão França foi feito ao final do ano de 1760 e refeito em 1763 quando foi entregue ao governador Luís Diogo Lobo, bem como, que a duvidosa expedição de Pamplona, seus relatórios e mapas datam de 1769. Como se vê, Rafael não só cometeu esses erros muito grosseiros, mas fez questão de ostentar toda a sua obtusa arrogância acadêmica.

Nem precisava, mas em 16.06.2011 consultamos a Fundação Biblioteca Nacional, objetivamente, sobre as seguintes questões:

“1 – O croqui do Quilombo do Ambrósio publicado encartado em matéria sobre a Expedição de Inácio Correia Pamplona ao Triângulo em 1769 na Revista Anais da BN, vol. 108 de 1988, é de autoria de um tal Capitão França?
2 – Esse tal capitão França fez, também, uma expedição ao Triângulo em 1769?
3 – Existe outro(s) documento(s) que mencionam ou divulgam o mesmo croqui de quilombo? Quais?
4 – A FBN prestou essas informações positivamente a alguém ?”.

A Biblioteca Nacional nos respondeu por e-mail em 11.07.2011: “Prezado Professor Tarcísio. Estive pesquisando, contudo, infelizmente, devo informá-lo que não foi possível localizar em nossos catálogos nenhuma informação complementar sobre o croqui do “Quilombo do Ambrósio”. Ou seja, ninguém lá conhece o tal “Capitão Antônio França do Rafael Sanzio”.

Enviamos um e-mail para todos os citados autores e/ou coautores do errado relatório de Rafael Sanzio em 06.07.2011, perguntando-lhes objetivamente sobre:

“Mapa 04 – Sítio Arqueológico do Quilombo do Ambrósio e a distribuição das casas representadas na Planta Cartográfica da Expedição do Capitão Antônio França em 1769”.
A questão está na parte acima negritada que vossas senhorias REPETIRAM no total de CINCO VEZES em seu trabalho.

Assim, venho solicitar a Vossas Senhorias que me informem:

1 – Quem é esse “Capitão Antônio França” citado por vossas senhorias?
2 – Qual a fonte documental ou bibliográfica que lhes trouxeram a informação de que esse tal “Capitão Antônio França” teria feito uma expedição “em 1769” à região do Quilombo citado?
3 – Qual a fonte documental ou bibliográfica que lhes trouxeram a informação de que esse tal “Capitão Antônio França” seria o autor da citada “Planta Cartográfica” que apresentam, a qual, apesar de mutilada, é a mesmíssima apresentada pela FBN como de autoria do anônimo escrivão de Inácio Correia Pamplona?”.

Tivemos apenas uma resposta, da Professora Larissa Oliveira e Gabarra (FFP‐UERJ), datada de 07.07.2011, de onde destaco o texto abaixo:

“Bem, eu não sei o que significa croqui “multilado e deformado”. Mas eu tenho que concordar com o Tarcisio que a expedição para o Quilombo em 1769 é do capitão Inacio Correia Pamplona. O estudo que fiz sobre o quilombo não foi “super aprofundado” mas não aparece nenhum Antonio França. Trabalhei com essa docuemtnação da FBN. Sei que na secção de Tombamento de Patrimonio ai em Brasilia tem um dossier enorme que eu chegeui a ver, mas não estudei.
Se quiserem posso enviar o meu capitulo que trata do assunto.
Abraços, Larissa” . Grifos, nossos.

Também eu, Tarcísio, pesquiso esses documentos e centenas de outros documentos sobre o Quilombo do Ambrósio há cerca de TRINTA ANOS e nunca ouvi falar no tal “Capitão França do professor Rafael dos Anjos”. Depois da mensagem acima, os colegas me cortaram do grupo da discussão que fora por mim proposta e nada mais me informaram.

O que todos os pesquisadores conhecem é o Capitão Antônio Francisco França, autor do “Mapa de Todo o Campo Grande…” feito em 1760 e que foi entregue ao Governador Luís Diogo Lobo em 1763 ou 1764. Aliás, há cerca de dois ou três anos, atendendo a um pedido de Rafael Sanzio que na ocasião estava na Europa, mandei-lhe por e-mal um link com esse mapa publicado no MGQUILOMBO. Este é o mapa; clique e confira.

O Capitão Antônio Francisco França, como documentei também em meu último livro, gerenciou o trem bélico da expedição comandada por Bartolomeu Bueno do Prado em 1759, enviando munições de boca e de guerra, diretamente do seu sítio da Soledade, sem nunca ter ido ao Ambrósio do então Triângulo Goiano, hoje, Ibiá-MG. Participou diretamente do ataque ao Quilombo do Cascalho em 1760, ocasião em que fez ou mandou elaborar o “Mapa de Todo o Campo Grande …”, quando, inclusive esteve com os Buenos na região da Primeira Povoação do Ambrósio de Cristais-MG, indicada em seu mapa. Além do mais, com certeza, não liderou expedição nenhuma ao Ambrósio de Ibiá-MG em 1769 por uma simples razão: em 1767 já era falecido, conforme atesta seu inventário arquivado no Judiciário de Ouro Preto-MG.

Como se vê, Rafael Sanzio e sua Equipe se fecharam em copas e nada mais quiseram informar ao pesquisador ou ao site do MGQUILOMBO. Esta, portanto, foi primeira imperícia grosseira, configurando ainda a negligência de não informar qualquer fonte direta dos fatos alegados em seu trabalho, bem como a evidente má-fé por negarem a informação pedida por este pesquisador. O pior é que esses elementos citaram na p. 33 de seu trabalho o meu livro “Quilombo do Campo Grande – História de Minas que se Devolve ao Povo”, o que carrearia a este pesquisador eventual origem da informação não fidedigna que quiserem enfiar na Sociedade Brasileira.

Mas, não é só isto. Rafael e sua Equipe foram mais longe em sua imperícia e negligência. Veja-se do desenho página 31 do inculto relatório, o Geógrafo Rafael, com recurso de photoshop, sem nenhum cálculo sobre o petipé informado no desenho, “enfiou” todo o croqui do Quilombo do Ambrósio dentro da Ferradura de Ibiá-MG. Constata-se de uma comparação da “arte” de Rafael dos Anjos com um recorte do croqui do Quilombo do Ambrósio de Pamplona que, na verdade são os mesmíssimos. Confira abaixo:

Confira as imagens em Ilustrações da viagem de Pamplona (1769)

É equivocado desconsiderar a seriedade das medições de distâncias, rumos, mapas, plantas e croquis feitos no passado pelos nossos ancestrais portugueses que eram homens do mar, habituados a essas medições e a cálculos complexos, hábitos que a maioria das pessoas de hoje não alcançaram e nem têm mais qualquer noção.

A bússola, chamada agulhão, era instrumento muito usado nas medições de sesmarias e no cálculo dos rumos das expedições. Fomos o primeiro historiador a indicar os rumos determinados pela bússola desenhada no croqui do Quilombo do Ambrósio de Inácio Correia Pamplona, como aliás citamos em nosso livro, mostrando o equívoco do croqui em relação ao mapa-roteiro de Pamplona, apontando, o croqui, o Morro da Espia ou Guarita do Quilombo a nordeste, ao passo que o mapa-roteiro de Pamplona apontou-o a sudeste, conferindo com a cartografia atual. Esta foi a primeira omissão ou negligência de Rafael, como se mostra das imagens abaixo:

 

Confira as imagens de Ambrósio de Ibiá-MG: Mapa-roteiro -X- croqui de Pamplona

O que é petipé?

O conceito de petipé, em 1748, já era o de que “não é outra coisa mais que uma linha reta, dividida em certo número de partes iguais que significam, braças, varas, palmos, etc” (In “Exame de Bombeiros!”, de José Fernandes Pinto Alpoim, Madri, ano de 1748, p. 16 – disponível no site da FBN). 

O croqui do Quilombo do Ambrósio de Inácio Correia Pamplona tem um petipé. Até o ano de 2008 o códice 18.2.6 da correspondência do Conde Valadares esteve em “exposição itinerante”, de maneira que nunca conseguimos ter acesso a esses originais. Sempre trabalhamos apenas com a imagem encartada na Revista ABN, volume 108, de 1988. O croqui do quilombo se contém em duas páginas do grosso códice e, assim, sua imagem encartada na Revista poderia estar distorcida por angulação e distâncias diferentes que geralmente ocorrem em cópias de páginas nessas condições. Mas mesmo assim, fizemos medições e constatamos que o croqui poderia ser MUITO maior que a Ferradura do mapa-roteiro de Pamplona. Porém, nunca divulgamos tais cálculos porque não seria uma informação confiável.

Porém, ante a evidente má vontade de Rafael Sanzio e sua Equipe, desloquei-me ao Rio de Janeiro, estive na Fundação Biblioteca Nacional nos dias 27 e 28.06.2011 onde lemos todos os documentos do Códice relacionados a Pamplona. Consta dele os relatórios originais da expedição em 1769, feitos pelo mestre de Campo Inácio Correia Pamplona, mas nada menciona  sobre a autoria de seus croquis e, muito menos, qualquer referência ao tal “Capitão Antônio França” introduzido por Rafael dos Anjos em seu relatório. Procedemos a medições que fotografamos do citado croqui do Quilombo do Ambrósio. Realmente, ele pode ser  muito maior ainda do que pensamos, cabendo dentro dele cerca de três ou quatro Ferraduras do mesmo Inácio Correia Pamplona.

O próprio croqui de Pamplona atribui ao seu padrão-petipé a medida de 5 passos. O passo mais usado na época pelos geógrafos portugueses, chamado passo geométrico, equivale a cinco pés, ou seja a  1,65 m. Um petipé do croqui de Pamplona, portanto, equivalia a 5-x-1,65m, igual a 8,25 m. Confira abaixo suas fotos mais conclusivas:

Confira as imagens em O Croqui do Ambrósio de Pamplona é MUITO maior que a sua Ferradura

O professor Rafael dos Anjos, como afirma em seu currículo, é doutor em Geografia pela UnB. No entanto, desrespeitou os rumos da geografia atual e, “fazendo do photoshop uma ciência”, simplesmente “enfiou” o croqui do Ambrósio dentro da Ferradura de Ibiá, como se a cidade de Belo Horizonte-MG coubesse dentro de Araguari-MG!  Além disso, não se apercebeu de que o Morro da Espla, considerado o rumo que deu à sua sobreposição, ficaria a Nordeste e não a Sudeste como apontou.

O colega Lindiomar José Silva, historiador de Bambuí-MG, nos apresentou evidências de que Pamplona poderia ter-se utilizado do chamado passo singelo, mais utilizado pelos navegadores, principalmente os ingleses, para projetar as dimensões da fortificação contida no croqui ou planta do seu Quilombo do Ambrósio. Dimensionando a medida do passo em 2,5 pés de 0,305 metros cada um, 5 passos totalizariam 3,8125 metros redundando nas medidas acima demonstradas. Com esse cálculo o croqui poderia caber dentro da Ferradura, mas o Morro da Espia, além de ficar grudado no croqui, continuaria a Nordeste e não a Sudeste como tem sido apontado.

Mas, porque teriam ousando a tanta temeridade?

Como se sabe, esta não foi a primeira equivocação praticada em prol do tombamento da Ferradura de Ibiá-MG, como se ela fosse o local da fortificação do Quilombo do Ambrósio, mas não do segundo de 1759 e sim do primeiro, de 1746, cuja batalha ocorreu em Formiga-MG e Cristais-MG, fraude a que venho combatendo desde 1999. O tombamento induzido pelo IPHAN e feito pelo inculto ministro Weffort, através da sua portaria nº 11 de 15 de janeiro de 2002, foi escondido e esquecido, retirado sem qualquer notícia das páginas do site do próprio IPHAN.

No entanto, no mês de junho deste ano de 2011 fomos surpreendidos pela “comunicação” feita pela Sra. Maria Emília Nascimento Santos, presidente substituta do IPHAN, no Diário Oficial da União de 30.06.2011, onde esta, sem apresentar qualquer fato novo e sem refutar qualquer uma de nossas denúncias DEMONSTRADAS DOCUMENTALMENTE desde o ano de 1999:

“dirige-se a todos os interessados para lhes COMUNICAR que ocorreu o tombamento definitivo dos Remanescentes do Quilombo do Ambrósio, situados na Fazenda do Ambrósio, no Município de Ibiá, Estado de Minas Gerais, e da Documentação Referente ao Quilombo do Ambrósio, acautelada nas dependências do Arquivo Público Mineiro, no Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, por meio do Processo nº 1428T-98 (Processo nº 01450011593/2008-60), os quais foram inscritos no Livro do Tombo Histórico Amparo legal do tombamento: Art. 216, da Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988; Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937; Portaria nº 11, de 11 de setembro de 1986; Lei nº 6292, de 15 de dezembro de 1975; Lei nº 8029, de 12 de abril de 1990; Lei nº 8113, de 12 de dezembro de 1990; Decreto nº 6844, de 7 de maio de 2009; Lei nº 9784, de 29 de janeiro de 1999”.

Desgraçado do Pais, onde forças que se escondem e mantêm fechados os arquivos da Ditadura Militar, manipulam a cultura e, para falsificar fatos sobre a verdadeira contribuição do negro na construção da Pátria, se valem de sua Universidade em “trabalhos” como o ora denunciado. Por isto, este autor fez uma carta aberta à diretoria do IPHAN, a qual publicou neste site do MGQUILOMBO com autorização para reprodução direta em todos os meios de comunicação, desde que sempre se faça gratuitamente e citando as fontes demonstradas.

Fornecemos abaixo o endereço da UnB:

Campus Universitário da UnB – Asa Norte – Brasília – Distrito Federal CEP. 70.910‐

900 – Telefax: (61) 272‐1909. Este é o site da UnB

 

São Paulo-SP, 11 de julho de 2011.

Tarcísio José Martins

Sócio correspondente do IHGMG

Membro do site MGQUILOMBO

Advogado

OAB/SP 77.521 e OAB/DF 1.863/A-S

UMA NOVIDADE – 29.05.2012

Até a presente data Rafael Sanzio ou o “seu” CIGA da UnB não se pronunciaram sobre este artigo, mantendo no ar o artigo criticado  (apagaram ou mudaram o endereços ) divulgando os erros aqui denunciados e incidindo pois em diversas irregularidades previstas em Lei. Tiraram do ar e republicaram mais três vezes, sempre com os mesmos erros.

Porém, quanto a outros trabalhos do mesmo autor, Rafael Sanzio, que se pretenderam internacionais, intitulados “Quilombo” e “Territorialidade Quilombola”, confessaram um  dos erros que aqui é acusado, publicando o seguinte:

“ONDE SE LÊ: Documentação Cartográfica da Expedição do Capitão Antônio Francisco França em 1769, LEIA-SE: Documentação Cartográfica da Expedição de Inácio Correia Pamplona em 1796, para todos os mapas / WHERE YOU READ: Cartographic Documentation of Capitão Antônio Francisco França Expedition in 1769, TO BE READ: Cartographic Documentation of Inácio Correia Pamplona in 1796, for all the maps”

ERRARAM DE NOVO, agora, UM ERRO NA ERRATA, pois a viagem de Pamplona também é de 1769 e NÃO de 1796. Porém, a matéria original, apesar de já republicada mais de três vezes, continua a padecer dos mesmos erros do Doutor Rafael Sanzio.

O CIGA da UnB é isto? Denunciamos tudo isso, mais de uma vez, por e-mail ao CIGA da UnB que nunca se prestou a dar-nos qualquer resposta.

29.05.2012